O
colesterol é encontrado no organismo de todas as pessoas de forma
natural. É uma substância gordurosa, e pasmem: indispensável à
nossa sobrevivência! Ele é produzido no fígado, e todo o nosso
organismo precisa do colesterol para funcionar dentro da normalidade:
hormônios, nervos e o bom funcionamento das células.
Por
aí, já pode-se perceber a importância do colesterol para o nosso
organismo; além de manter as células funcionando da forma correta,
ele também contribui na secreção de todos os nossos hormônios, ou
seja, precisamos do
colesterol. Mas,
apesar de sua importância para a nossa sobrevivência, há muito
tempo, esta substância tem sido colocada como vilã.
No
século XIX que as placas nas artérias (ateroma) continham
colesterol. Então, o patologista russo Nikolay Anitschkow, fez
experimentos com coelhos, alimentando-os com colesterol diluído em
azeite de oliva. Porém, ele não levou em consideração, o fato de
os coelhos serem animais herbívoros! Aí, já dá para perceber, que
o resultado já não seria muito preciso, mas mesmo assim, ele foi
adiante.
Aí
então, entra um cientista para a história da vilania do colesterol:
Ancel Keys, que também defendia a crença de que as gorduras
naturais eram causadoras de infartos, derrames e trombose! Ele
conduziu uma pesquisa com voluntários, que aceitaram consumir
colesterol em suas dietas, em quantidades variáveis. E, com estes
estudos, Keys pôde concluir que a
quantidade de colesterol na dieta
não tinha relação
alguma com os níveis de colesterol no sangue.
O
mais instigante, que mesmo em posse destes dados, Keys ficou curioso,
ao conversar com um médico italiano, em 1951, que revelou não haver
muitos problemas cardíacos em sua cidade. Para sanar sua
curiosidade, Keys visitou Nápoles, e pesquisando, viu que a
população era quase livre de problemas no coração, exceto pelos
ricos! Além disso, ele descobriu que o colesterol dos pobres era
menor que o dos ricos, mesmo os pobres consumindo mais carne e
gordura que os ricos.
Mas,
Keys, apesar de seus resultados, continuou propagando a teoria de que
a gordura na dieta era a grande vilão. E, em 1953, publicou um
estudo, realizado com dados de 6 países, onde deixava clara a sua
afirmativa: os países com maior consumo de gordura, apresentavam
também, mais doenças cardíacas!
Só
que em 1957, foi publicada uma crítica ferrenha, e, diga-se de
passagem, muito bem argumentada, com relação ao estudo de Keys;
pois tal crítica, comprovou que Keys considerou apenas os 6 países
que davam suporte à sua pesquisa, e, na verdade, ele tinha dados de
22 países, que mudaria o rumo de suas pesquisas. Então, ele
“escolheu” ter “razão”, ou seja, manipulou os resultados!
E,
podemos perceber, que mesmo muitos anos após a comprovação da
falida teoria de Keys, ela continua alienando as pessoas! E mais uma
vez eu lhes digo: informação é tudo na vida! Mas, onde vocês
querem chegar?! Exatamente ao ponto que mais assusta muitas pessoas
quando tem seu primeiro contato com o estilo Low Carb de se
alimentar, onde, como já dissemos, consome-se menores quantidades de
carboidratos, e aumenta-se o consumo de gorduras naturais dos
alimentos.
No
entanto, ao contrário do que muitos ainda pensam, as gorduras
saturadas, são ótimas para a perda de peso, e também para quem tem
diabetes.
E essa informação não foi jogada ao vento, assim como as
informações que Keys disseminava a partir de seus estudos
duvidosos; pelo contrario, tem estudos de altíssima evidência
científica (de verdade!).
Em
síntese, é o que sempre falamos, não devemos nos preocupar (obvio
que no estilo Low Carb), com a quantidade de gordura que consumimos,
e sim, com a qualidade delas. Devemos aprender e compreender de uma
vez por todas, que a maior vilã é a gordura que vêm de óleos
vegetais poli-insaturados (soja, milho, canola (que nem é planta de
verdade!)); e também as gorduras trans, presentes em vários
alimentos industrializados.
Outra
questão a ressaltar aqui, é que como a natureza é sábia: não
encontramos em alimentos ricos em gorduras, altas quantidades de
carboidratos, assim como o contrário também não ocorre! Essa bomba
de muito carboidrato+muita gordura (geralmente gorduras ruins) é
apenas uma invenção do homem moderno, que cada vez mais está
criando coisas “venenosas”, disfarçadas de saudáveis e
“gostosas”.
Digo
que Low Carb é libertador: temos liberdade de escolher o que comer,
quando e quanto comer! Não ficamos reféns do relógio, pensando
sempre em comer na hora certa! E sabemos, que dentro do estilo Low
Carb só temos boas escolhas a fazer, o que nos resta é escolher
entre muitas opções maravilhosas, e usar a criatividade! E o
melhor, temos sempre em mente que os “produtos alimentícios”
criados em indústrias pelo mundo afora, não é capaz de nos
corromper. Somos mais fortes do que salgadinhos, bolachas e
refrigerantes! Se nós conseguimos, VOCÊ
também consegue! Então, confie em você; abraço e até a próxima!
Adorei
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